GESTÃO




Nota de esclarecimento

   A escola Maria Uchôa Martins ao longo dos tempos sempre se preocupou em inserir em sua proposta pedagógica, projetos que abordem temas voltados para a paz.
Hoje mais do que nunca se deve por em prática essa temática, visto que a violência esta fazendo parte da convivência diária nas instituições de ensino, bem como da sociedade em geral.
   Temos que lembrar que a escola deve ser vista como um espaço de desenvolvimento e aprendizagem, contemplando nesse processo aspectos culturais, cognitivos, afetivos, sociais e históricos, os quais estão inseridos nas interações e relações entre os diferentes segmentos. Assegurar o direito à educação escolar em igualdade de condições de entrada e permanência pela oferta de ensino público e gratuito e de qualidade em todos os níveis de ensino, é uma prerrogativa amparada pela Lei 9.394/90 – Diretrizes e Bases da Educação Brasileira (LDB). É o que a Escola Maria Uchôa procura fazer. Mas, cabe lembrar que para isso há a necessidade de um compromisso de todos os envolvidos na educação (poder público, família, professores, alunos...).
Se tem o entendimento que nossa escola tem o papel de empenhar na vida de alunos oportunidades, de se tornarem pessoas mais cultas; criar um ambiente para o conhecimento (isso é algo que sabemos e temos a certeza que ninguém nunca poderá nos tirar e nossa escola oferece este conhecimento).
Nossa proposta pedagógica procura ressaltar a escola cidadã, propiciando um espaço de formação e informação, onde a aprendizagem de conteúdos oportunize aos alunos a inserção desses no contexto das questões sociais em um universo cultural maior.
    A Constituição Federal em seu Artigo 205 ressalta que “A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. Pautada nesse artigo é que nossa escola procura desenvolver suas atividades. Não é dever somente da escola a função de educar. Essa responsabilidade é primeiramente da família, e deve ser promovida em colaboração da sociedade. Logo, culpar a escola por problemas que se originam em ambientes alheios a ela é no mínimo leviano.
    A escola tem uma fórmula mágica capaz de tudo resolver? Reiteramos a lógica que a escola não é a “mola mestra de transformações sociais”, mas entendemos o seu potencial importante na luta pela construção de uma sociedade mais justa, igualitária e humana. Assim, levantamos a bandeira da igualdade, do trabalho coletivo, do companheirismo e do bem-estar para todos, resultando em uma educação significativa, consciente, cidadã e emancipatória.
    É com essa visão e trabalhando para isso que a escola Maria Uchôa aborda em seu currículo diversos projetos de cunho educativo, pedagógico, social. Temáticas sobre drogas, indisciplina, saúde, sexualidade, meio ambiente, trânsito, são comuns e bastante abordadas em nossa instituição. Tais práticas vem dando resultados, a exemplo: a escola ficou em primeiro lugar em uma gincana voltada ao meio ambiente; o índice de violência física é 0% dentro de nosso espaço escolar; os alunos são bem participativos nas atividades extracurriculares.
Nossa instituição sempre atuou em parceira com a comunidade e é referência no bairro onde está localizada. Porém, um fato isolado, ocorrido longe de seu espaço físico, envolvendo três alunas dessa instituição, causou preocupação e uma certa mudança de rotina.
   Cabe relatar o fato: no dia 11 de junho três alunas se envolveram em uma briga resultando em esfaqueamento de duas delas. Tais alunas compareceram à escola, como de costume, para assistirem as aulas. Fizeram avaliações neste dia e logo após isso, saíram da escola, não manifestando nenhuma atitude suspeita. Já próximo às suas residências uma delas esfaqueou suas colegas. A escola não tem conhecimento das causas, muito menos há relatos que tais alunas portavam algum tipo de objeto que não fossem seus materiais escolares (cabe lembrar que a escola não tem poder de polícia, para revistar os alunos). Estas nunca apresentaram qualquer desvio de conduta na escola que nos dessem a entender que um dia iriam cometer um ato de violência.
    A imprensa notificou o fato. Porém, uma das formas como foi veiculada a informação nos causou indignação e motivou a elaboração de tal documento. A escola foi acusada de não trabalhar a disciplina em seu espaço, além de afirmar que os alunos vem armados. Por conta disso, tais alunos, a partir de então, passaram a sofrer bullying na rua. Isso é o resultado da ação inconsequente de parte da imprensa. Esta também tem a responsabilidade na educação da sociedade. Seu papel deve ser de aliado na construção de uma sociedade consciente e cidadã.
   A escola reafirma a sua confiança no trabalho desenvolvido, bem como não aceita que sua imagem seja arranhada e que comentários levianos, sem conhecimento da realidade, coloque em xeque a credibilidade adquirida ao longo de sua existência. Os que da escola fazem parte e a comunidade em seu entorno conhece a identidade da escola e sabe do importante trabalho que vem desenvolvendo, por isso estão indignados. Os que não conhecem não podem receber informações deturpadas e inverídicas a nosso respeito.
    Conclamamos os meios de comunicação para acompanhar e divulgar as práticas educativas importantes que são desenvolvidas na escola. O que é bom precisa ser disseminado!
    Portanto, gostaríamos de contar com a parceria da imprensa para juntos trabalharmos sobre os valores éticos, respeitando as diversidades culturais, sociais, o meio ambiente, combatendo assim a violência e contribuindo para despertar a prática da solidariedade, tanto na escola, na família e na sociedade em geral.


Santarém, 14 de junho de 2012

Maria Vanderci Vasconcelos Marinho – Diretora da escola
Gisele Vidal Ferreira – Vice-diretora
Jean Adriano Pantoja - Vice-diretor





 

REUNIÃO PEDAGÓGICA
Caros professores,
informamos que no dia 28 de janeiro haverá reunião para tratarmos dos seguintes assuntos:
- Calendário letivo
- Conselho de Classe
Sua presença é fundamental
Desde já contamos com todos vocês.

Lembrem-se: A educação é um fazer coletivo!

"Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão." (Paulo Freire)




 PROJETO JOVEM DE FUTURO

A escola foi contemplada com o Projeto Jovem de Futuro que é uma parceria do Instituto Unibanco e MEC. Com ações voltadas para infrequência de alunos e professores, práticas pedagógicas melhoradas, alunos com competências e habilidades desenvolvidas em Língua Portuguesa e Matemática gestão de resultados.
Reúne ações, métodos e tecnologias que proporcionam às escolas de Ensino Médio um modelo de gestão abrangente e participativo, focado em resultados.

Sua base é a capacitação de um grupo de gestão, formado por integrantes da própria comunidade escolar, para a criação de um Plano de Melhoria de Qualidade que é implementado ao longo de três anos com apoio técnico e financeiro do Instituto. Exceto por ações pontuais com finalidades estratégicas específicas, não há programas nem protocolos de ação predeterminados.

Cada escola define sua própria matriz de planejamento, identificando carências e necessidades lado a lado com os parâmetros de qualidade que pretende alcançar em cada aspecto da vida escolar – como notas médias, perfil dos professores, rotinas administrativas, instalações físicas.

Única em função das prioridades e peculiaridades da instituição, essa matriz fundamenta o planejamento de ações e a definição de metas que constituirão o programa e servirão para alavancar resultados que sustentem o objetivo principal de melhorar o desempenho e reduzir a evasão dos alunos.
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